O Tribunal de Justiça de Minas Gerais confirmou a condenação do delegado de polícia Wellington Clair de Castro pela prática dos crimes de falsidade ideológica, corrupção ativa e lavagem de valores.
Entre os anos de 2008 e 2009 o delegado recebia mensalmente propina do “jogo do bicho” e entre 2015 e 2017 recebeu benefícios do empresário R.G.S.X para que o mesmo conseguisse vender cigarros por ele fabricados sem concorrência de marcas paraguaias. As investigações contaram com colaboração premiada do próprio empresário.
De acordo com o Poder Judiciário, Clair lavou o dinheiro da corrupção fazendo negócios imobiliários e construindo casas sem os devidos registros em sua declaração de imposto de renda.
Wellington Clair foi condenado a 16 anos, 02 meses e 12 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado, além do pagamento de multa no valor aproximado de R$ 447 mil, indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 400 mil, perda do cargo junto à Polícia Civil e perda de cerca de R$ 874 mil objeto de medida cautelar movida pelo MPMG.
Em 2012, Clair já havia sido condenado a 19 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e prevaricação. Ele foi apontado como o líder de um esquema que recebia propina em diversos serviços prestados no Detran-MG.
Relembre o caso