A Polícia Rodoviária Federal suspendeu o afastamento dos 23 agentes que participaram da operação "Novo Cangaço", que resultou na morte de 26 pessoas em Varginha em 2021. Eles foram indiciados pela PF por homicídio qualificado, tortura e fraude processual. Os agentes retornaram ao trabalho com autorização da corregedoria da corporação, que disse “não haver impeditivo legal” para a volta das atividades operacionais.
De acordo com nota da PRF, os policiais rodoviários federais citados foram afastados preventivamente das atividades administrativas em 01/03/2024 e assim permaneceram até 30/04/2024.
Os policiais foram afastados em função das investigações sobre a operação que terminou na morte de um grupo criminoso que se preparava para roubar um banco em Varginha. No relatório, a Polícia Federal concluiu que o armamento pesado foi plantado pelos policiais no local e que os suspeitos não empunhavam as armas no momento em que foram mortos. Ainda segundo o relatório, os policiais que participaram da operação forjaram os disparos feitos pelas armas dos suspeitos e que apenas 20 saíram de suas armas. No total, foram cerca de 500 tiros disparados.
Outros 16 policiais do Bope – Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar de Minas Gerais também foram indiciados.
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