Um plano de Preparação e Resposta ao Rompimento de Barragens foi lançado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). O objetivo é definir e orientar as ações de preparação e resposta de cada área da saúde, em âmbito estadual e municipal, em casos de possíveis emergências causadas por rompimento de barragens.
O plano detalha a relação entre rompimento de barragens, o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Programa Nacional de Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres (Vigidesastres), além da legislação.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, para a produção do Plano foi realizado um simulado de mesa, seguido de uma série de reuniões e reflexões sobre as ações de gestão do risco de desastre (preparação) e ações de gestão do desastre (resposta), no caso de um possível rompimento.
A diretora de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, Alice Senra Cheib, reforça a relevância do material e a conquista da publicação. "Infelizmente, a história de Minas Gerais é marcada por dois rompimentos de grande porte, o da Barragem de Fundão, em 2015, em Mariana, e o da Barragem da Mina Córrego do Feijão, em 2019, em Brumadinho”, disse Alice. “Minas Gerais é o quarto estado do Brasil com mais barragens em seu território, o que demonstra a importância de nos preparamos para a possibilidade de novos rompimentos”, ressalta a diretora.
Segundo a superintendente de Vigilância Epidemiológica da SES-MG, Jaqueline Oliveira, essa é uma oportunidade para aprimorar e disseminar a cultura de gestão de emergências em saúde pública. “Temos em mãos um plano que auxilia os municípios mineiros e a SES-MG em uma resposta coordenada, oportuna e eficiente frente às emergências em saúde pública ocasionadas por eventuais desastres associados às barragens”, destaca.