Um relatório sobre o Clima, publicado durante a reunião da ONU na COP28 de Dubsai, afirma que o número de pessoas que correm o risco de morrer devido aos efeitos do calor extremo pode aumentar em cinco vezes nas próximas décadas.
Segundo o estudo, em um cenário de aumento médio da temperatura de 2 °C na comparação com o período pré-industrial até o fim do século, as mortes vinculadas ao calor podem aumentar em 4,7 vezes até 2050. O estudo também destaca que os habitantes do planeta foram expostos, em média, a habitantes do planeta foram expostos a 86 dias de temperaturas potencialmente fatais em 2022. Sendo que o número de pessoas com mais de 65 anos que morreram vítimas do calor aumentou 85% no período 2013-2022 em comparação com 1991-2000.
“Já estamos vendo a catástrofe acontecendo para a saúde e a subsistência de bilhões de pessoas ao redor do mundo, ameaçados por ondas de calor recordes, secas devastadoras para as colheitas, níveis crescentes de fome, surtos crescentes de doenças infecciosas, tempestades e inundações fatais", afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres.
Os cientistas ainda destacam que além do calor, quase 520 milhões de pessoas a mais devem enfrentar uma situação de insegurança alimentar moderada ou grave entre 2041 e 2060 por causa das mudanças climáticas.