Na última quarta-feira (24), a Polícia Civil de Minas Gerais informou através do perfil no Twitter que a hipótese de desaparecimento de Letícia Maia Alvarenga, de 21 anos, foi descartada. O caso começou a ser investigado quando os pais da jovem, moradores de Perdões (MG), denunciarem que a filha estaria desaparecida e poderia ter sido vítima de tráfico humano.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais por envolver a influencer e ex-modelo paraense Kat Torres, apontada pelos familiares de Letícia e de Dessirê Freitas, outra brasileira que era tida como desaparecida, de participação em um esquema de tráfico humano nos Estados Unidos.
“A partir do contato com a @gov_pf e das imagens publicadas nas redes sociais pela própria jovem, a hipótese de desaparecimento foi descartada”, informou a Polícia Civil no Twitter. Além disso, a polícia também informou que encaminhou as denúncias de abuso sexual, feitas por Letícia contra seu pai, aos órgãos competentes para investigação.
Desde a repercussão do caso, as jovens, assim como a influenciadora, postaram uma série de vídeos no Instagram de Letícia, com informações confusas e desconectadas, chegando a alegar que a modelo Yasmin Brunet estaria as mantendo em um cativeiro após ela ter se manifestado em uma das lives de Letícia pedindo para que ela mostrasse o quarto em que estava para que as pessoas pudessem acreditar que realmente estava tudo bem.
Além disso, Dessirê Freitas postou na última sexta-feira (21), um vídeo em que conta que havia saído das redes sociais por sofrer perseguição por “ser loira e inteligente” e afirmou que não estava desaparecida.
O caso está sendo acompanhado pelo Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-geral do Brasil em Houston, que está em contato com a polícia norte-americana.
