A partir de 2023, a empresa farmacêutica Johnson & Johnson vai suspender, em todo o mundo, a comercialização do talco para bebês, produto que durante anos tem sido alvo de milhares de reclamações. Nos países norte-americanos, o produto já está suspenso a dois anos.
A empresa é alvo de cerca de 38 mil ações judiciais, que em sua maioria, alegam que o uso do produto a longo prazo causa câncer. Em 2018, novas alegações contra o produto surgiram, em que a Johnson & Johnson teria conhecimento de que na composição do talco continha asbesto, um mineral com composição e características semelhantes às do amianto.
A farmacêutica nega todas as acusações e afirma que, "A nossa posição sobre a segurança do pó cosmético permanece inalterada. Apoiamos fortemente as décadas de análise científica por médicos especialistas em todo o mundo, confirmando que o pó de talco para bebês, da Johnson, é seguro, não contém asbesto e não causa câncer", disse a farmacêutica.
No entanto, a J&J optou por suspender a venda do talco para bebês em função do alto custo que os processos judiciais têm gerado.