Nesta quarta-feira, 1° de setembro, a Polícia Militar de Minas Gerais comemorou os 40 anos de inserção das mulheres em suas fileiras. E, para demonstrar à população mineira a importância das policiais militares na promoção da paz social, a Polícia Militar fez o lançamento da Operação Filhas de Minas, com ações e operações de prevenção e repressão, visando a melhoria da sensação de segurança e redução do medo do crime.
Primeira mulher a ocupar o cargo de comandante da 55 ª Companhia da Polícia Militar de Varginha, Capitã Bianca Grossi Silveira Campos Pinto assumiu o posto em janeiro de 2020. Ela destaca a trajetória das mulheres na instituição, que continua até hoje, conquistando seu espaço, sem se intimidar com preconceitos, e trazendo leveza, competência e sensibilidade à prestação de serviço.
Foto: Divulgação PM
“Me sinto muito honrada em ocupar essa posição, e em representar profissionais tão valorosos e importantes para nossa sociedade. A Polícia Militar é uma instituição séria, realmente imbuída em proporcionar segurança pública à comunidade, e estar à frente da 55ª Companhia em Varginha, podendo contribuir nessa missão, me enche de orgulho”, afirmou a PM.
“As policiais femininas trabalham na PMMG em condições de igualdade com os policiais masculinos, exercem as mesmas funções, tem o mesmo treinamento, recebem o mesmo salário, e contribuem com competência e sensibilidade para a construção de uma sociedade mais segura e tranquila. Sabemos que a mulher trouxe sensibilidade e empatia à instituição, principalmente em serviços voltados para o público feminino, como a Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica, que é composta por uma policial feminina e um masculino. Essa patrulha existe em várias cidades do Estado, inclusive em Varginha, e tem ajudado muitas mulheres de nossa cidade a saírem de condições abusivas em que viviam, de agressões físicas e psicológicas”, contou ela.
História
Em 20 de maio 1981, quando a Polícia Militar em Minas Gerais (PMMG) era comandada pelo coronel Jair Cançado Coutinho, o então governador Francelino Pereira dos Santos assinava o ato que criava a Companhia de Polícia Feminina.
Pouco tempo depois, em 1º de setembro de 1981, tinha início a primeira turma de formação de sargentos femininos da PMMG. Na época, 2,4 mil candidatas se inscreveram ao concurso público, que selecionou 120 para participar do curso.
A formatura aconteceu em 2 de abril do ano seguinte e culminou com a graduação de 112 policiais. Desde então a mulher policial militar exerce inúmeras atribuições na PM, com destacado papel inclusive no comando e na direção de unidades administrativas e operacionais.
Para as mulheres que têm vontade de seguir a carreira de Policial Militar, a capitã enfatiza que “sigam em frente! É uma carreira maravilhosa, que traz muito orgulho em pertencer à uma instituição como essa. Como policiais militares vocês terão a oportunidade de ajudar e fazer a diferença na vida de muitas pessoas, onde muitas vezes, vocês serão as únicas com quem essas pessoas poderão contar. Trazer paz e segurança é muito gratificante, por isso, se você tem vontade de ser uma policial militar, não tenha dúvidas de que será muito feliz nessa profissão!”, concluiu.
