Conforme dados dos boletins de ocorrências registrados pela Polícia Militar, Varginha soma 15 ocorrências referentes ao crime de receptação no primeiro semestre de 2021, entre janeiro e junho; segundo os dados, o mês com mais registros foi fevereiro.
Segundo o Artigo 180, do Código Penal Brasileiro, “adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte, é crime de receptação". A pena é de reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Se comparado com 2020, o número caiu, visto que entre janeiro e junho do ano passado foram registrados 16 boletins de ocorrências na cidade pelo crime, sendo o mês com mais registros, maio.
num comparativo dos anos de 2020 e 2021, até o mês de junho.
"Lembre-se que um produto como um aparelho celular, comprado sem nota fiscal ou seja, sem procedência, pode ter custado uma vida. A competência da Polícia Militar é a manutenção da ordem pública e a garantia da segurança das pessoas, que buscamos cumprir com eficiência. Porém, a diminuição da violência é responsabilidade de todos os cidadãos que precisam se conscientizar e não comprar produtos piratas, ilegais ou sem nota fiscal", explicou a PM.
Fique atento às dicas e orientações da Polícia Militar:
- Desconfie de preços muito baixos; não adquira produtos pela desproporção entre valor e preço.
- Negocie com pessoas bem identificadas e exija sempre a nota fiscal do produto, documento que comprova sua procedência.
- Feche negócio em local público e não leve produtos de procedência duvidosa para casa.
- Não alimente o crime, quem compra mercadorias roubadas, furtadas e/ou saqueadas, faz parte do ciclo criminoso.