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Jogadora de vôlei varginhense é contratada pelo Mampituba-SC: 'venho de uma família muito ligada ao esporte'

Iago Almeida | 17/03/2021 - 14:30:10

Natural de Varginha, a atleta de vôlei Luciana Yasmin Paiva Pereira foi anunciada como reforço do Mampituba, equipe de Criciúma, em Santa Catarina, para a temporada 2021. Luciana joga na posição de oposta, tem 1,80 de altura e 18 anos, nascida em 10 de outubro de 2002. 

A oposta está entre as jogadoras convocadas na seleção brasileira Sub-20 e irá disputar uma vaga para competir o campeonato mundial da categoria esse ano. Além disso, Luciana já conquistou torneios importantes a nível nacional, se tornando campeã da Taça Paraná sub-18 em 2019, campeã na seleção da Flórida-EUA em 2018, vice-campeã no metropolitano mineiro sub-18 em 2019, 4° lugar no Campeonato Brasileiro de Seleções (CBS) sub-18 em 2019, dentre outros citados mais abaixo.
 
"Desejamos uma excelente temporada para Luciana Paiva e todo o nosso elenco, que vocês consigam mostrar o seu melhor desempenho dentro de quadra e trazer grandes resultados para equipe esse ano", postou a equipe pelas redes sociais. 
 
 
A jogadora varginhense conversou com exclusividade com o Varginha Online e falou sobre o início de sua carreira, os treinamentos diante a pandemia, os planos e sonhos para o futuro no esporte e muito mais. Confira: 
 
Entrevista exclusiva

Como foi o início de sua carreira? Como resolveu entrar para a modalidade?
 
Comecei treinando com meu pai. Nós morávamos nos EUA e eu queria entrar no time da escola lá, então pedi para o meu pai que já jogou e era treinador, para me ensinar. Venho de uma família muito ligada ao esporte, então desde muito pequena já me via dentro das quadras de vôlei. Eu tinha 11 anos e meu pai se voluntariou no time da escola e lá comecei meus primeiros torneios nos EUA, em Orlando - Flórida. Nos EUA meu primeiro time foi Toreros (11 anos), depois OTVA (12 anos), e depois minha vontade de seguir mais em alto rendimento foi crescendo e meu pai montou um clube de vôlei chamado BRAVO VOLLEY para me incentivar. Aí fiquei no BRAVO VOLLEY (13 a 17 anos) e nesse meio tempo fazia viagens pra o Brasil pra jogar no time da cidade de Varginha, CRES/Varginha, onde meu tio era o técnico.  Participei de torneios estaduais, representando o time de varginha, fui convocada pra Seleção Mineira sub-18 quando estava com 17 anos, representei a Seleção da Flórida sub-16 antes e fui convocada pra Seleção Brasileira sub-18 e, agora, a sub-20. Acabei me mudando de volta pra o Brasil com 17 anos, pois meu sonho era fazer parte da Seleção Brasileira e treinando em Varginha em tempo integral, acreditei que teria mais visibilidade.
 
Quais títulos importantes conquistados você pode destacar, desde o início da sua carreira?
 
Conquistei inúmeros títulos nos eua e no Brasil. Os mais importantes foram:
 
3° lugar - AAU Nationals sub-14 EUA.
 
Prêmio individual - All Stars Nationals sub-14.
 
1° lugar - AAU e USAV Regionals sub-14, sub-15, sub-16 EUA.
 
1° lugar - Seleção da Flórida sub-15 EUA.
 
4° lugar - Seleção Mineira sub-18 Campeonato Brasileiro de Seleções.
 
1° lugar - Taça Paraná sub-18.
 
2° lugar - Metropolitano Mineiro sub-18
 
3° lugar - Campeonato Mineiro sub-19.
 
1° lugar - representando o time Gênesis Elite de Atlanta - GA - no torneio USAV Regionals sub-18 EUA.
 
 
Como foi sua chegada e escolha pelo Mampituba, equipe de Santa Catarina?
 
Quando retornei para os EUA, no final de 2019, pra jogar uma temporada pelo clube Gênesis Elite em Atlanta - GA, fui convidada pelo técnico Luciano, que viu os jogos na Taça Paraná. E como meus pais ainda moravam nos EUA, nós achamos uma boa oportunidade de eu retornar pra lá e ficar perto da família. Aí com a pandemia, a nossa temporada foi interrompida e eu retornei para o Brasil. Assim, o técnico Luciano me convidou pra fazer parte do projeto do time Mampituba, onde ele é o técnico principal.
 
Como são seus treinamentos? Mudou algo devido à pandemia do Coronavírus?
 
Normalmente treinamos dois horários por dia, físico e com bola. Com a pandemia, essa rotina tem mudado e a cada dia temos uma novidade; às vezes somos proibidas de treinar por conta das fases mais restritivas, depois voltamos e paramos novamente. É muito chato tudo isso. Sinto que estamos com nossas vidas suspensas no tempo, já perdemos um ano de muito atraso nesse sentido e agora estamos caminhando pra mais um ano. Estagnados, isso às vezes me gera ansiedade e angústia, parece que nossas vidas estão paradas no tempo.
 
Tem conversado bastante com seu técnico? Como é a convivência? Como ele e o grupo têm visto a temporada e o que esperam do time?
 
Atualmente, o que mais fazemos é conversar. Por conta das fases de segurança sanitária, estamos retornando agora ao treinamento. O Luciano é muito bom, exigente, explica bem onde ele pensa que devemos chegar e pra mim tem sido muito bom trabalhar com ele; tenho certeza que ele está ali me ajudando a evoluir sempre, dia após dia. Nossas expectativas são as melhores pra essa temporada, tanto ele, eu, as meninas e toda comissão técnica temos esperança de fazer brilhar o nome do nosso clube nos torneios em que iremos participar e dessa forma desenvolver mais e mais o esporte na região.
 
 
O que você, como atleta do time, espera para a temporada 2021?
 
Espero conseguir chegar na minha melhor forma, evoluir tecnicamente, mentalmente e poder representar bem meu clube, sendo um exemplo do bem, tanto dentro como fora das quadras, e chegar entre as convocadas da Seleção sub-20 pra representar o Brasil, assim realizo meu sonho.
 
Você possui o sonho em atuar em alguma equipe que ainda não atuou? Tem algum profissional que te inspira para isso?
 
O sonho é a seleção brasileira. Desde pequena, vendo minha prima Fernandinha jogando, e quando ela foi pra Olimpíada de 2012 em Londres, me marcou muito, e ela sempre foi minha inspiração de atleta, ali dentro de casa, sempre acompanhei o esforço e dedicação dela, os jogos, tudo que ela abriu mão também pra estar ali jogando em alto rendimento, representando um clube, o nosso país. Posso dizer que ela me inspira. As histórias que meu pai me conta sobre ele e todo esse tempo que ele me treinou e me levou a chegar até aqui, também me inspiram. Meu pai é meu maior ídolo, pra mim ele é “o cara”.
 
Você sente falta de Varginha? Recebe incentivos de alguém da cidade?

Claro, lá é minha cidade natal, tenho familiares, amigos de infância, namorado, enfim, Varginha é onde encontro meus maiores e mais importantes vínculos afetivos. Recebo incentivo de todas pessoas que me conhecem e reconhecem o meu esforço pra estar jogando em alto rendimento. Familiares e amigos, meu namorado, o pessoal da comissão técnica do CRES/varginha, que são como a extensão da minha família, enfim, todos ao meu redor tem um papel importante de incentivador na minha vida.
 

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