Amanda Ribas é insistente quando se fala de uma luta importante. Pela segunda vez, a lutadora varginhense iniciou uma campanha nas redes sociais para enfrentar uma adversária bem ranqueada. A peso-palha mineira, número 10 do ranking da categoria até 52kg, desafiou Michelle Waterson, oitava da lista.
Amanda não vê a hora de voltar ao octógono e revelou que o UFC já tem trabalhado nessa luta, que aconteceria em 23 de janeiro, mas a americana deixou o compromisso na ocasião.
´´Aconteceu o seguinte: já estou na hora de voltar lutar (risos)! Estou treinando sem luta marcada! Fui olhando o meu ranking e lá praticamente todas já estão com lutas marcadas. Fiquei pensando que se eu ficar esperando demais, todas vão lutar e subir no ranking, e eu vou ficar lá “panguando”. E quem não tem (adversária)? E uma que não tem é a Michelle. Como a gente já tinha luta marcada antes, pensei: quer saber, vou usar meu Twitter, faz tempo que não uso, e acabou que deu certo. Os chefes já estão analisando a questão, já estão em negociação, e essa parte deixo para o meu empresário. Mas tomara que saia, estou na vibração´´, afirmou Amanda.
Nesse momento, a categoria está mesmo movimentada: a campeã Weili Zhang deve defender seu título contra Rose Namajunas (#1) em 24 de abril; Yan Xiaonan (#3) encara Carla Esparza (#4) em 22 de maio; e Nina Ansaroff (#5) duela com Mackenzie Dern (#11) em 10 de abril. Estão sem luta marcada Joanna Jedrzejczyk (#2), Claudia Gadelha (#7) e Tecia Torres (#9) entre as que estão mais bem ranqueadas que Amanda - sem contar Marina Rodriguez (#6).
´´Acho que uma opção interessante para mim é a Michelle porque ela está mais bem ranqueada que eu. A gente já tinha organizado essa luta, já tinha dado certo, e por que não fazer dar certo de novo? Por isso que fui ver se ela ainda topava´´, disse a varginhense.
Amanda enfrentaria Michelle Waterson no UFC 257, no primeiro card de 2021, mas a americana deixou o duelo após ter problemas com seu treinador de jiu-jítsu, o brasileiro Rafael Barata, que foi preso pouco antes da luta acusado de agressão sexual. O UFC convocou Marina Rodriguez para substituir Waterson com pouco mais de um mês para a luta, e Amanda acabou nocauteada no segundo round.
"Acho que tenho que ficar bem esperta com os chutes dela, é uma atleta bem ativa. E ela também sabe lutar no chão. Se bem que hoje em dia não tem ninguém mais boba no chão (risos), mas ela é uma atleta bem experiente e tenho que ficar bem atenta com esses aspectos", encerrou.
Com informações de Combate
