E os preços não param de subir. Em anúncio realizado nesta segunda-feira (1º), a Petrobras comunicou um novo aumento nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha, vendidos nas refinarias. A medida entra em vigor partir desta terça-feira (2).
A gasolina ficará 4,8% mais cara, ou seja, R$ 0,12 por litro. Com isso, o combustível será vendido às distribuidoras por R$ 2,60 por litro. Já o óleo diesel terá aumento de 5%: R$ 0,13 por litro, fazendo com que o preço para as distribuidoras passe a ser de R$ 2,71 por litro.
E ainda o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, também ficará 5,2% mais caro a partir de amanhã. O preço para as distribuidoras será de R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).
De acordo com a Petrobras, seus preços são baseados no valor do produto no mercado internacional e na taxa de câmbio. “Importante ressaltar também que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, destaca a empresa, na nota.
A alta acumulada da gasolina desde o início deste ano chega agora a 41,3%. Já o diesel teve aumento total de 34,16% na soma das quatro variações de preço anunciadas pela estatal. Em Varginha, os constantes aumentos dos combustíveis já resultam em preços acima de R$ 5,60 pelo litro da gasolina nos postos.
Nesta segunda-feira entra em vigor a suspensão de impostos federais por dois meses sobre o preço do óleo diesel. A medida já era uma estratégia do governo federal para tentar amenizar o impacto dos constantes reajustes. A nova alta, no entanto, pode anular o reflexo do corte de tributos no preço final do principal combustível usado no setor de transportes.
O Presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer que o último reajuste da empresa, anunciado em fevereiro, era “fora da curva” e que “a população não pode ser surpreendida com certos reajustes”.