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Policiais penais realizaram 11 apreensões em kits enviados aos detentos pelos Correios em 2020

Iago Almeida | 19/01/2021 - 11:27:55

Alfenas e Três Corações lideram lista no Sul de Minas; kits suplementares são entregues via postal durante pandemia, o que exige mais fiscalização dos policiais 

 
Em 2020, os policiais penais que atuam no Presídio de Varginha I registraram 11 ocorrências de kits contendo materiais ilícitos enviados pelos Correios aos detentos da unidade prisional, o que corresponde a 1,26% de registros do tipo em todo o Estado. A maioria dos ilícitos apreendidos é de drogas e celulares, que são camuflados das mais diversas formas em alimentos e objetos.
 
Os dados são da Sejusp, Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, que envolve 194 unidades prisionais administradas pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG). O levantamento é do ano de 2020. 
 
No Sul de Minas, a unidade com mais apreensões de ilícitos que chegam pelos Correios é o Presídio de Alfenas I, com 42 ocorrências do tipo (4,79%); em segundo lugar está a Penitenciária de Três Corações I, com 24 interceptações (2,74%); seguida do Presídio de Pouso Alegre I e do Presídio de Varginha I, com 11 apreensões de ilícitos cada, o que corresponde a 1,26% de registros do tipo em todo o Estado. 
 
Foto: Divulgação Ascom - Sejusp
 
No Estado, a unidade com mais interceptações foi o Centro de Remanejamento Provisório (Ceresp) de Governador Valadares I, no Vale do Rio Doce, que registraram 202 ocorrências (23,06%). Em segundo aparece o Presídio de Montes Claros II, no Norte de Minas, com 111 ocorrências, o equivalente a 12,67% do total do Estado. 
 
"As artimanhas e tentativas estão sempre mudando, na tentativa de burlar os procedimentos de segurança. A maior parte das apreensões é de substâncias análogas à maconha, que já foram escondidas em diversos tipos de alimentos, tais como suco em pó, achocolatado em pó e biscoitos. Foram encontrados ilícitos também em itens de limpeza e de higiene, como sabão em pó e em barra, pasta de dente, escova, dentre outros", afirmou a Sejusp.
 
Segundo o diretor-regional da 8ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), Danilo Gomes, os policiais penais são orientados e seguem à risca o protocolo de inspeção, o que resulta na descoberta dos itens camuflados. “É um trabalho rotineiro que demanda concentração; a revista é feita em todos os materiais e visa à segurança no interior da unidade. O serviço brilhante dos nossos profissionais tem garantido esse êxito”, destaca.
 
Foto: Divulgação Ascom - Sejusp
 
Com o avanço da pandemia da covid-19, uma das medidas adotadas pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), para prevenir e controlar a disseminação do coronavírus no ambiente prisional, foi a redução da circulação de pessoas externas nos estabelecimentos penais. Os kits suplementares contendo alimentos, remédios, entre outros itens - que antes da pandemia eram entregues pessoalmente - passaram a ser entregues apenas via postal para evitar a circulação de materiais contaminados. A medida beneficia centenas de familiares, ao mesmo tempo em que exige dos policiais penais, cada vez mais, habilidade e destreza para realizar as revistas e não deixar que nenhum material proibido seja entregue ao custodiado destinatário da encomenda.
 

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