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Minas Gerais é uma potência esportiva. Já de muito tempo o Estado revelou diversos atletas de marcaram história no esporte nacional, como
Reinaldo, Pelé e tantos outros. Nos últimos anos, além das modalidades tradicionais como tênis (Bruno Soares) e futebol (Bernard), os mineiros também estão se destacando em outros esportes e o poker é um exemplo disso.
Conhecido oficialmente como esporte da mente pelo Ministério do Esporte, o poker cresceu bastante de nível nos últimos 15 anos e Minas Gerais é muito responsável pelo fato de que essa modalidade é a segunda que mais cresce no país — atrás apenas das artes marciais mistas.
2019 tem sido provavelmente o melhor ano da história do poker mineiro. Os jogadores mineiros se aproveitam do fato de que o poker online conta com
muitas vantagens em relação ao disputado ao vivo e não é por acaso que os principais competidores do Estado são especialistas na modalidade pela internet.
Consistência elite no poker nacional
De acordo com o site PocketFives (conteúdo em inglês), o poker mineiro conta com 17 jogadores entre os 100 melhores do Brasil na modalidade online. Tamanha consistência coloca o Estado com a segunda colocação em número de competidores no top 100.
Ter tantos jogadores assim no topo do ranking nacional é algo impressionante, visto que o país está ao lado do Canadá, Reino Unido, Suécia e Rússia como os melhores do mundo em termos de resultados.
Apenas São Paulo, com 23 jogadores no top 100, bate Minas Gerais quando o assunto é número de jogadores na elite do poker nacional.
Líder de Minas está entre os 50 melhores do mundo
O maior destaque mineiro atual é o jogador Henrique Bastos Coutinho. Conhecido no poker online pelo apelido “galochina10”, o torcedor do Atlético Mineiro atualmente está com a 47ª colocação no ranking global.
Com total acumulado de mais de US$ 1.3 milhão em premiação, o jogador vive o auge de sua carreira com o ranking máximo já atingido. Como consequência, Henrique aparece com a sétima posição entre os jogadores brasileiros. Em ano inspirado, é muito provável que Henrique feche o ano em posição ainda melhor do que a atual sétima colocação no ranking nacional.
Ex-número um do mundo é mineiro
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João Simão é uma
verdadeira lenda viva do poker nacional. O jogador, que agora está na fase final da carreira e não tem tanta motivação para jogar em altíssimo nível como outrora, já embolsou quase US$ 10 milhões em sua trajetória profissional.
A primeira vez que Simão atingiu o topo do ranking global foi em 2016, e desde então o jogador chegou até a primeira colocação em ocasiões diferentes.
Após um início complicado de carreira, Simão se ajeitou para se tornar uma referência no esporte. Agora perto da aposentadoria, o competidor ainda continua com bons resultados e como uma “ameaça” aos seus oponentes. Hoje, o mineiro de Belo Horizonte está entre os 30 melhores do Brasil — um feito impressionante para quem não tem uma frequência tão grande de torneios disputados.
Neste ano, Simão tem se dedicado cada vez mais aos torneios ao vivo. Tanto é que, segundo ranking do Global Poker Index (GPI), que contabiliza a participação dos competidores em eventos realizados em espaço físico, o mineiro está com a primeira colocação do Brasil.
Outros jogadores que merecem menção
Com quase 20 jogadores no top 100 brasileiro, no poker mineiro também é preciso mencionar outros jogadores do Estado quando o assunto é o jogo das cartas.
Um dos que mais merecem destaque é Pater Patrício. Conhecido no poker online pelo apelido de “pitaoufmg”, o jogador está entre os 10 primeiros do ranking nacional e já representou a seleção estadual de Minas Gerais no Campeonato Brasileiro de Poker por Equipes (CBPE).
Bem experiente na modalidade, Peter tem um currículo extenso e, apesar de ser especialista no poker online, ocasionalmente também joga em torneios ao vivo.
Vários outros jogadores como Pedro Madeira (18º no Brasil), Gabriel Moura (29º) e Jean Guimarães (41º) também se destacam no cenário nacional.
