Lutadora, que testou positivo um mês depois de assinar com o UFC, cumprirá gancho até junho de 2019. A substância encontrada em teste de urina foi a "ostarine", da classe de agentes anabolizantes
A Agência Antidoping dos EUA (USADA, em inglês) anunciou nesta quarta-feira a punição de dois anos de suspensão para a varginhense Amanda Ribas, que assinou com o UFC em maio do ano passado, mas nem chegou a estrear, justamente por conta do teste positivo. A USADA, por meio de nota oficial, informou que a atleta aceitou a sanção, apesar de alegar inocência. A suspensão se encerrará apenas em junho de 2019.
A atleta de 24 anos que está na categoria peso-palha, testou positivo para “ostarine”, em teste de urina feito fora de competição, no dia 7 de junho de 2017. Ainda segundo a USADA, a ostarine é uma substância não especificada na classe de agentes anabolizantes e proibida em todos os momentos, de acordo com a política antidopagem do UFC, que adotou a lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping (Wada, em inglês).
A agência americana explica que a “ostarine”, também conhecida como MK-2866 e Enobosarm, “pertence à classe dos moduladores seletivos do receptor de androgênio, e é vendida ilegalmente nos Estados Unidos e no mundo como uma substância que melhora o desempenho. Ostarine não está disponível como medicamento de prescrição médica em qualquer país, e seu uso não autorizado pode causar sérios efeitos colaterais”.
Pelas redes sociais, a atleta falou sobre a suspensão e negou o uso da substância. A atleta também fez críticas à falta de fiscalização dos fabricantes de suplementos e ainda fez um alerta a outros atletas.
“Nunca fiz uso de dopping de qualquer gênero e me sinto extremamente humilhada e prejudicada por estar pagando por algo que não fiz. O aparecimento do Clumbeterol em um dos suplementos anteriormente utilizados por mim mostra a má qualidade e fiscalização de alguns fabricantes desse tipo de produto,” desabafou Amanda.
“Quero declarar aqui a minha inocência, e deixar um imenso alerta a todos os outros atletas profissionais do Brasil sobre o risco que esse tipo de consumo apresenta para nossas vidas e carreiras,” completou.
Confira a postagem feita em seu perfil no Instagram.