O goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, de 32 anos, se apresentou à delegacia Regional de Varginha por volta das 14h desta quinta-feira (27), depois que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu revogar a soltura do atleta. O goleiro chegou no carro do advogado, ao lado dos diretores do Boa Esporte.
Bruno foi recebido pelo Delegado Regional de Varginha, Roberto Alves. Segundo a Polícia Civil, ele assinou um termo alegando estar ciente do motivo da prisão. Bruno passou por exames do Instituto Médico Legal (IML) ainda na delegacia. E por volta das 15h30 o goleiro levado para o presídio da cidade.
O mandado de prisão do goleiro Bruno Fernandes foi expedido nesta quinta-feira pelo Tribunal do Júri de Contagem e já foi encaminhado para a Comarca de Varginha, onde Bruno joga pelo Boa Esporte e vive com a mulher, Ingrid Calheiros. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), um juiz de Varginha encaminhou o documento à Polícia Civil.
A comunicação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a revogação da liberdade do atleta chegou hoje de manhã no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Grande BH. Depois disso, houve um despacho do juiz responsável para a expedição do mandado de prisão.
Segundo um dos advogados de Bruno, Fábio Gama, a defesa já está solicitando junto à juiza responsável pelo caso em Contagem, que ele possa permanecer no presídio de Varginha.
Na terça-feira, os ministros da Primeira Turma do STF revogaram a liberdade de Bruno por 3 votos a 1, analisando um recurso impetrado pela mãe de Eliza contra a soltura do goleiro. Antes disso, em 24 de fevereiro, o ministro Marco Aurélio Mello concedeu um habeas corpus ao goleiro, dando a ele o direito de aguardar o julgamento de um recurso contra sua condenação em liberdade.
Votaram a favor da volta de Bruno à prisão os ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Luiz Fux. O único contrário foi Marco Aurélio Mello, que havia concedido o habeas corpus que permitiu a libertação do goleiro.
Com informações Estado de Minas e G1 Sul de Minas