Daniel Messano foi esfaqueado em frente a um restaurante em Varginha.
Ao todo, 14 testemunhas foram ouvidas nesta segunda-feira (28).
A Justiça realizou nesta segunda-feira (28) a audiência de instrução de Pedro Augusto de Souza, de 35 anos, acusado de matar a facadas Daniel Borges Messano, de 41 anos, em Varginha. Ao todo 14 testemunhas foram ouvidas nesta segunda-feira, sendo oito de defesa e seis de acusação, entre elas a filha da vítima, de apenas 7 anos, que estava no carro quando o pai foi morto. Ela foi a primeira a ser ouvida.
“Em uma sala sem a presença do suspeito”, explicou o juiz José Edair de Oliveira.
O caso aconteceu no mês de agosto deste ano. Na ocasião, Messano foi esfaqueado na frente da filha, de 7 anos, depois de uma briga de trânsito no Centro da cidade. A vítima levou duas facadas, uma no queixo e outra no peito e não resistiu aos ferimentos.
A família de Messano também acompanhou a audiência e disse que desde que a criança viu a morte do pai a rotina da menina mudou.
“Tem duas psicólogas acompanhando ela e a menina está com problemas. A menina não dorme direito. A menina está muito nervosa, então o que a gente queria, na realidade, a gente não queria que nada disso tivesse acontecido, nem para o lado de lá, nem para o lado de cá”, disse Walkíria Carcardo, cunhada da vítima.
O acusado confessou o crime horas depois e disse que a confusão teria começado quando ele estacionou o carro para pegar um marmitex. A faca usada no crime foi encontrada no carro do acusado, que chegou a fugir, mas foi preso no mesmo dia em Elói Mendes .
O agressor usou uma faca de 20 centímetros, que estava no carro, para atacar a vítima. Segundo uma nova lei estadual, o transporte do objeto é proibido no veículo. Ele afirmou que não conhecia a vítima e que a faca era para fazer comida, que o objeto só estaria no carro porque ele estava levando ele para amolar.
Desde que foi preso, o acusado está detido no presídio de Varginha. Durante a audiência, o advogado de defesa alegou que o cliente agiu em legítima defesa. “E também, inclusive, é uma injusta provocação da vítima que teria insultado ele e, até mesmo, agredido ele”, disse Fábio Gama Leite, advogado de defesa.