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Audiências da 'Operação Jackpot' são adiadas em Varginha

G1 Sul de Minas | 01/09/2014 - 23:22:31
Apenas 6 pessoas prestaram depoimento nesta segunda (1º) em Varginha.
Decisão foi porque alguns documentos não foram anexados ao processo.
 
Apenas seis pessoas envolvidas na “Operação Jackpot”, da Polícia Federal, foram ouvidas nesta segunda-feira (1º) em uma audiência no Fórum de Varginha (MG). Inicialmente, 40 pessoas, entre acusados e testemunhas, prestariam depoimento nesta segunda e terça-feira (2). No entanto, eles só deverão ser ouvidos em uma outra audiência, marcada para novembro.
 
A medida foi tomada pelos advogados de defesa junto à promotoria, que decidiram dispensar as testemunhas para não haver prejuízo no julgamento, já que documentos considerados importantes não foram anexados ao processo.
 
A operação teve como objetivo combater a prática do jogo do bicho na região. Em março deste ano, após quase dois anos de investigações, a Polícia Federal concluiu o inquérito da operação. Ao todo, 34 pessoas foram indiciadas por crimes de jogo de azar, lavagem de dinheiro, corrupção, e organização criminosa. Computadores, documentos e livros de contabilidade foram apreendidos.
 
Segundo o delegado João Carlos Girotto, três grupos atuavam há mais de 10 anos em Varginha, Elói Mendes, Três Pontas e Pouso Alegre (MG). O barão do jogo era o bicheiro que comandava o esquema e os gerentes de fortaleza eram os responsáveis pelo recebimento do dinheiro e das apostas que vinham pelos recolhedores que passavam em motos por todos os pontos onde havia cambistas. Participavam do esquema também comerciantes, que recebiam até 25% do lucro líquido dos jogos. Além deles, três policiais davam apoio.
 
Ainda de acordo com Girotto, a organização criminosa arrecadou cerca de R$ 30 milhões em três anos. Entre os indiciados, estão 27 comerciantes que podem perder os estabelecimentos comerciais.
 
A audiência
 
Nessa primeira parte do processo, oito réus participaram da audiência, dentre eles três policiais civis.  Um esquema forte de segurança foi montado para dar suporte à Justiça. O Fórum de Varginha ficou lotado durante todo o dia. Advogados e estudantes de direito acompanharam os trabalhos.
 
Segundo o Tribunal de Justiça do Estado, é a primeira vez que a Justiça de Minas Gerais usa o benefício da delação premiada, que concede a redução da pena para aqueles que colaboram com a Justiça.  Todos os colaboradores prestaram depoimento numa sala separada, sem que fossem identificados. Além disso, os envolvidos que testemunharam com o benefício da delação premiada tiveram a voz distorcida para não serem reconhecidos.
 
Durante a audiência, um dos envolvidos desistiu de colaborar com a Justiça e perdeu o beneficío da delação premiada
 

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