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Macarrão instantâneo traz riscos para a saúde feminina

Saúde Plena | 22/08/2014 - 10:03:45
Consumo de produto pelo menos duas vezes por semana aumenta risco maior de desenvolver pressão alta, glicemia e colesterol elevados
 
Mulheres que comem macarrão instantâneo pelo menos duas vezes por semana correm um risco maior de desenvolver pressão alta, glicemia e colesterol elevados, alertaram cientistas americanos nesta quinta-feira. O estudo se concentrou na análise de dados de 10.711 adultos - mais da metade dos quais eram mulheres - na Avaliação Nacional Coreana de Saúde e Nutrição.
 
Cientistas da Universidade de Harvard descobriram um risco 68% maior de que mulheres - mas não os homens - venham a desenvolver a chamada síndrome metabólica ao comer macarrão instantâneo mais de duas vezes por semana. A síndrome metabólica abrange um grupo de condições que aumentam o risco de uma pessoa desenvolver doença cardíaca e diabetes e inclui o acúmulo de gordura na região abdominal.
 
"O consumo de macarrão instantâneo foi associado com um aumento da prevalência de síndrome metabólica nas mulheres, independentemente de padrões dietéticos mais abrangentes", destacou o estudo, publicado no Journal of Nutrition. Em outras palavras, não importa se as mulheres ingeriram uma dieta constituída predominantemente de arroz, peixe e vegetais ou uma dieta mais pesada, baseada em carnes e comidas fritas - se elas comeram macarrão instantâneo duas vezes por semana, corriam mais riscos de apresentar problemas de saúde.
 
Não ficou claro porque a condição afeta as mulheres e não os homens. Uma vez que os dados se basearam em avaliações, o cientista Frank Hu, professor de nutrição e epidemiologia em Harvard, cogitou as possibilidades de que as mulheres tenham dado informações mais precisas sobre suas dietas ou que elas sejam mais sensíveis aos efeitos de carboidratos, gorduras e sais. Então, quanto é demais quando se trata de macarrão instantâneo? "Uma ou duas vezes por mês não é problema", afirmou Hu, citado pelo jornal The New York Times. "Mas algumas vezes por semana, realmente é", prosseguiu.
 
O estudo se concentrou na análise de dados de 10.711 adultos - mais da metade dos quais eram mulheres - na Avaliação Nacional Coreana de Saúde e Nutrição (REUTERS/Jo Yong-Hak)
 
O estudo se concentrou na análise de dados de 10.711 adultos - mais da metade dos quais eram mulheres - na Avaliação Nacional Coreana de Saúde e Nutrição
 

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