Vale a pena ressaltar, que onde há vida, habita o inacabado, mas só entre mulheres e homens existe consciência. Podemos simplesmente entender o inacabado como um processo de feitura, onde o ser humano não nasce pronto, portanto, ele não se acaba, pois para alguma coisa se acabar ela deveria estar pronta. Partindo desta premissa o homem não envelhece e sim se constrói com a participação do tempo.
Todavia o profissional que tem uma visão holística do ser humano sabe explorar e interpretar melhor o estado no qual seu cliente encontra, caindo todas as miopias e julgamentos que são formandos a partir da ótica mecanicista. Pois o grande imperativo é “o teu compromisso é com tua felicidade”, também fica pertinente citar que hoje, felicidade é palavra sinônima de qualidade de vida, sendo extremamente oposta aos padrões estéticos ejetados pela mídia e revistas, que intencionalmente produzem pessoas entupidas de gana pelo “corpo perfeito” e pior abdicando da própria saúde.
Não tenho a pretensão de escrever um texto filosófico, e muito menos me promover como um, mas nos profissionais, usualmente, somos vistos como modelos que tendem a serem imitados, diante disto vai um alerta para aqueles que atuam em academias e ficam se exibindo para seu cliente, causando constrangimento naqueles que não possuem a estética dos seus ditos “professores” estimulando indiretamente, o uso de meios ilícitos ex:( esteróides anabolizantes).
Portanto o ato de instruir, orientar e conscientizar é um movimento lento, que pouco a pouco é assimilado pelo individuo e logo acaba fazendo parte de sua vida. Esse ser dinâmico que utiliza da academia como meio de promoção tem como obrigação a construção. Entretanto os profissionais que atuam nas mesmas devem parar de levantar somente a bandeira do “corpo perfeito” e agregar a ela a bandeira do “homem em busca de perfeição”.
* Colaboração professor Marcelo Olavo
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